quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Tontices da Chuva!


Meu mundo não tem forma, só contorno...
Contorno o Cabo de Minhas Esperanças
e me perco no desenrolar de novo descobrimento
e me acho no esplendor de tantas Índias...
Sou Caminha descrevendo um novo dia
Sou Cabral ensandecido na descoberta
Sou Sardinha, e me dôo à essa antropofagia verbal!
O mundo me descobre todas as tardes
e me vejo sedenta de novos rumos
e parto, com três caravelas mancas,
para o Paraíso!
E coloco meu burrico ao mar!

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